Deus não está confuse
À medida que mudamos de escritório na sede, encontramos muitos tesouros ao jogar fora arquivos e limpar armários. Encontrei um artigo específico que escrevi em maio de 2007 e que foi publicado na edição cristã do The Jerusalem Post, o qual me chamou a atenção.
A frase de abertura dizia: “Se as manchetes gritassem, ‘Mais de um bilhão de pessoas vivas hoje serão infectadas com a mortal gripe aviária’, as agências de saúde governamentais entrariam em ação para pará-la.” Estando do outro lado da COVID, sei que todos temos uma visão diferente sobre como as agências de saúde governamentais lidam com pandemias globais.
O mundo em que vivemos hoje é muito diferente do mundo em que vivíamos há menos de 20 anos, em 2007; no entanto, algumas coisas permaneceram iguais, como o abuso do gênero feminino. Abuso sexual, escravidão, mutilação, espancamentos, assassinatos e prisões falsas aguardam uma grande parte do gênero feminino ao redor do mundo.
Em 2007, “A Assembleia Geral da ONU definiu a violência contra a mulher como ‘qualquer ato de violência baseada em gênero que resulte em, ou possa resultar em dano físico, sexual ou mental ou sofrimento para as mulheres, incluindo ameaças de tais atos, coerção ou privação arbitrária de liberdade, seja na vida pública ou privada.’”
Em 2022, conforme relatado no USA Today, a senadora Marsha Blackburn perguntou à então indicada para a posição de juíza da Suprema Corte, Ketanji Brown Jackson, para definir uma ‘mulher’. A resposta foi: “Não sou bióloga.” A senadora Blackburn respondeu: “O fato de você não poder me dar uma resposta direta sobre algo tão fundamental como o que é uma mulher ressalta os perigos do tipo de educação progressista sobre a qual estamos ouvindo falar.” (USA Today, publicado em 24 de março de 2022 e atualizado em 27 de março de 2022)
Na edição de 23 de abril de 2024 do The Washington Stand, Ben Johnson escreveu: “A revisão de uma lei de direitos civis pelo governo Biden, projetada para proteger os direitos das mulheres na educação, apaga as proteções das mulheres, reescreve a legislação histórica de direitos civis para promover a agenda LGBT por decreto federal e enfraquece os padrões legais para aqueles falsamente acusados de assédio sexual.”
O governo Biden destrói os direitos únicos destinados às mulheres e meninas ao alegar que as proibições do Título IX (Lei federal dos direitos civis dos EUA) de discriminação contra mulheres na educação se aplicam a homens que se identificam como mulheres — independentemente de sua aparência externa — bem como àqueles que se identificam como homossexuais. Sua 'regra final não oficial', divulgada em 19 de abril, agora afirma que ativistas LGBTQIA+ podem citar proteções destinadas às mulheres para acusar seus colegas de discriminação com base em 'estereótipos de gênero, características sexuais, gravidez ou condições relacionadas, orientação sexual e identidade de gênero.'”
Ao assistir ao desenrolar da confusão de gênero sendo ensinada nas escolas públicas, como mãe, avó e líder apostólica de um movimento global, sinto-me profundamente perturbada. Isso afeta cada um de nós e não devemos permanecer em silêncio.
Rebecca Jordan-Young, cientista e estudiosa de estudos de gênero no Barnard College (atualmente em licença sabática até o outono de 2024), cujo trabalho explora as relações entre a ciência e as hierarquias sociais de gênero e sexualidade, disse: "Não há uma única resposta 'biológica' para a definição de uma mulher. Não há nem mesmo uma resposta biológica singular para a questão de 'o que é uma mulher.'" (USA Today, publicado em 24 de março de 2022 e atualizado em 27 de março de 2022)
Durante todo o tempo em que fui presidente da Aglow, vocês me ouviram dizer muitas vezes ao longo dos anos, desde o início em Gênesis 1, que Deus criou o homem à Sua imagem, tanto homem quanto mulher. Do lado do homem, Ele fez a mulher. Em Gênesis 1:28, Ele os abençoou e disse a ambos para serem frutíferos, multiplicarem-se, sujeitarem a terra e dominarem sobre ela. O domínio deveria ser alcançado pelo trabalho conjunto de homens e mulheres.
No Jardim, Satanás, entendendo o propósito único das mulheres, tentou ganhar a vantagem desviando-a da força de seu papel. No entanto, quando Deus veio no frescor da tarde, ela expôs Satanás como o enganador, e ele ainda está ativo como enganador hoje. Gênesis 3:15 explica claramente por que o ódio às mulheres e ao gênero feminino é tão doentio, violento e chega aos extremos que alcança em 2024. Começou no Jardim e continua até hoje.
Como mulheres e homens que entendem os caminhos de Deus e conhecem nossa missão na terra, devemos continuar a expor a agenda de Satanás e esmagar sua cabeça através da oração e da declaração. Você e eu somos defensores apaixonados desta geração e das gerações futuras. Eles contam conosco para romper, derrubar e construir o significado e o papel único das mulheres no plano de Deus para as nações do mundo. Não podemos ficar em silêncio!